Dias difíceis, mas uma vez a natureza sofre e faz sofrer, perdas, dor, lágrimas de amor. Quantas pessoas repensam suas vidas, a vida curta, desfazendo-se num momento, quanto lamento.
Já vi amigos, como eu sofrendo, perdendo seus entes mais queridos, seus sonhos desfazendo-se, perdidos na vida, sem esperança, sem rumo e os senti irmãos, os consolei, apertei-lhes forte as mãos, lhes dando um pouco de calor para as mãos frias, enchendo de palavras doces seus corações vazios, firmando meus olhos nos seus olhos arredios e dizendo-lhes que ainda vale a pena, lutar, buscar, vencer.
Há momentos que palavras somente não resolvem, precisa-se de um afago, um abraço forte, acolhimento, amor, demonstrar forte sentimento de amizade; a gente não explica mas é como se de repente nascesse do fundo do coração da gente uma canção de ninar profunda e sincera para ninar o amigo, o irmão.
Quem sou eu
- Charpèry
- É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.
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