AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

Quem sou eu

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É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PROTAGONISTAS DE NOSSO PRÓPRIO ENREDO

Ano Novo já vai acelerado. Estávamos nos preparando ontem mesmo para o natal, montando a árvore, escolhendo presentes minuciosamente para agradar os familiares, colocando delicadamente cada peça do presépio sob os olhares curiosos das crianças pequeninas, e de repente o Ano novo chegou como que de improviso, foi adentrando os nossos lares, fomos tirando calendários velhos do escritório, olhando novamente as datas de aniversários para não nos esquecermos de nenhum amigo mais chegado e quase já finda o mês de janeiro.O carnaval já se prenuncia, os samba enredos martelam nossos crânios nas rádios, TV, e mesmo em meio às catástrofes prenunciadas, tudo vai como que se repetindo, sem dó nem piedade.
A história vai e volta, repete-se inúmeras vezes, mas sempre de modo diferente, assim como os sambas. Criar é na verdade recriar. ´Criador é Deus, somos recriadores, co-criadores, sempre criamos algo a partir de outro semelhante; ouvimos uma música e esta nos inspira a fazer outra, vemos um filme e complementamos a história e recriamos outro, lemos algo que nos inspira a escrever uma outra reflexão.
Os cinco sentidos são nossos auxiliadores; é graças a eles que podemos ver o mundo, ler a vida, ouvir as inspirações que ela nos traz. O paladar , o cheiro, tudo nos traz lembranças, que registramos e partilhamos no decorrer da história.
A arte é um recriar constante que não se repete, pode assemelhar-se, mas sempre com itens a mais que as transformam em outras manifestações. Assim somos nós também.Copiar atitudes, imitar ídolos, reaproveitar sonhos alheios, mas somos cada um de nós um misto de mistério, de adereços, um todo, com inúmeros detalhes, que, por nossa personalidade, hereditariedade, época em que nascemos traços familiares, nos imprimem a diferença.
Basta olharmos uma praça repleta de pessoas que vão e vêm, todas vestidas diferentes umas das outras, podem estar parecidas, mas não idênticas. Até gêmeos podem vestir-se propositalmente iguais, mas não idênticos. Num restaurante cada um faz seu prato e se percorrermos as mesas, vamos ver as diferenças de gostos de colocação dos itens no prato. Cada um toma decisões à sua maneira, cuida da casa do seu jeito.
Somos, pois protagonistas de nossa própria história e como tal devemos ter também nosso enredo de vida, nossas certezas, nossos objetivos predeterminados, nossos gostos, nossa verdade de vida. Ninguém pode escolher por nós. Nem um amigo mais estreitamente ligado a nós poderá tomar decisão por nós, no nosso lugar.
O trem da história é nosso e quem precisa embarcar neste trem, cantar convicção o enredo somos nós. Alguns podem até nos representar diante da vida, temporariamente, mas não seremos nós. Tomarão decisões à sua maneira, pensarão com as suas mentes, acertarão, errarão do seu modo.
Os erros e acertos que até hoje cometemos são nossos, devem ser assumidos por nós. Não dá para culparmos os outros por nossas escolhas, infelicidades, perdas. Por outro lado, se quisermos mudar alguma coisa em nosso agir essencial, recomeçarmos, recriarmos a vidas, priorizar atitudes, relações vitalizantes, tudo isso cabe a nós; não dá pra delegar isso a outros, somos nós quem devemos querer a mudança, para que ela aconteça.
Então vamos lá, a passarela já está iluminada, a vida está aí, mostremos nosso enredo, tragamos à luz nossa história, nossa proposta de partilha, de contribuição ao mundo, com intensidade, com determinação e assim a vitória certamente será nossa. Nossa vida será nota dez!
Charpèry

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