-Ipê amarelo: Aonde vai assim cheirosa linda e formosa?
-Ipê rosa: - Não te inquietes por mim. Bem sabes, sou assim, viso o caminho sempre à frente com minhas cores quentes. Parece-lhes que eu não tenha sentimento? Bem sabeis, não sou amor perfeito, mas sempre encontro um jeito de ocultar as dores. Desculpa vestir-me assim de carmim, é que acredito que tudo tem sempre fim, e logo será ressurreição.
-Ipê amarelo: - É verdade, mas lá vem a procissão, tempo de dor e aflição, de cinzas e sofrimento porque tudo tem um tempo. Agora é tempo de faces arroxeadas, de preces e lamentos. Lá vem nosso amigo cobrindo o chão de roxo, rastros de flores pelo caminho, feito coroa, caem espinhos, caminho difícil a percorrer até o tempo de renascer.
-Ipê amarelo: - Sim, embora minha flor, amarela seja, nada tenho de desprezo, trago flores como todos, mesmo amarelas são belas, mas represento o vazio, sentido após a dor, a solidão do abandono, da falta de amor tão sentida, a inquietude perante a fragilidade da vida.
Ipê rosa:- Olhe, eis que já vem nosso irmão de flores brancas, flores que revelam Paz, que após todas as dores consola e a alma refaz traz quietude e justiça sempre mais.
-Ipê amarelo:- Surge já o prenúncio do Tempo de Ressurreição, verdadeira canção, de vitória e amor finalmente.
Cada um tem suas cores e reflete risos e dores. A cada tempo uma reflexão, pra viver plenamente, a dor e a alegria, solidão e ressurreição! Feliz Páscoa!
Charpèry
AMAR, mais que amar!
É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.
Quem sou eu
- Charpèry
- É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.
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