AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

Quem sou eu

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É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO PARA A VIDA

Em meio a tantos perigos, a conflitos e desconfianças, nos sentimos muitas vezes sozinhos no deserto, precisando de uma fonte, capaz de nos trazer de novo à vida, de um abrigo contra o calor, necessitados de um poço profundo de onde possamos retirar uma gota que seja de água pra nos saciar a sede da alma, desfazer as misérias de um coração ferido e dolorido.
Porém, o que encontramos no meio do deserto? -O que viestes ver no deserto?- perguntou João Batista, à multidão que o seguia. Pois seja o que for que foram buscar, encontraram tão somente um homem rude, comendo gafanhotos e mel silvestre, quase que desnudo, barba e cabelo por fazer, sandálias grotescas para proteger-se das pedras, mais nada, um homem em meio ao deserto, em jejum constante.
Na verdade, o deserto, ao mesmo tempo em que representa um imenso espaço vazio, é feito também de fartura de reflexão, de reencontro com nossas verdades, nossa crença, nossos valores reais já tão esquecidos. Porque será que o mundo de hoje clama por fartura, por novidade, se o essencial está muito além desta fartura toda, desta busca desenfreada por bens materiais, sucesso, aplauso... Será que no caminho íngreme da nossa estrada conseguiremos perceber a tempo o que realmente importa? O amor? A vida, a convivência? Comunicação?A Educação?
Quantos seres humanos passam diariamente uns pelos outros sem sequer se olhar nos olhos e dizem que estamos na era da comunicação. Remar contra a corrente deste rio tão óbvio é um verdadeiro desafio para nós. Talvez tenhamos que andar no sentido contrário da multidão, encontrar novos caminhos cheios de significados. Vivemos na periferia dos sentimentos, dos valores que realmente podem nos acrescentar alguma coisa, que contam para nossa maturidade e dizemos ilusoriamente:- Temos tudo. Declaramos para nossos filhos que não lhes falta nada.
Estamos buscando a fartura de bens, para encobrir nossos anseios, nossa solidão, numa inversão desenfreada de valores.
O termômetro do mundo atual não mente. Febre de consumo, somatização de situações-problema, depressão, frutos de uma educação equivocada que recebemos e vamos passando adiante.
A educação, que muitas vezes escolhemos para nossos filhos estão em escolas caras, um montante absurdo de livros, tempo integral na escola, cursos e mais cursos de informática, idiomas, etc., etc. e eles sentem-se importantes e sufocados e a vida passa e a formação para a vida que qualquer aluno pode encontrar mesmo numa escola estadual, pelo seu interesse, esforço pessoal, busca compromissada pelo conhecimento parece não significar nada.
Primar pela qualidade da educação, buscar a melhor didática de ensino, elaborar os melhores projetos, oferecer e buscar uma educação realmente comprometida com a formação identificada e global do indivíduo é com certeza o caminho para construir um mundo melhor para nossos filhos e para nós, mas com o cuidado de não priorizar quantidade, não confundir excelência com acúmulo de recursos, muito menos discriminar os que, por falta de condições financeiras continuam a remar em instituições menos privilegiadas.
Temos sede de Educação, não de um acúmulo desnecessário de informações ultrapassadas, mas de direcionamentos que nos impulsionem para frente, para a vida, que nos coloquem no centro daquilo que é nosso chamado neste mundo, nossa vocação, nossa missão. Cultura não é sinônimo de conteúdos assimilados temporariamente, mas de experiências profundas e abrangentes com relação à construção do conhecimento, da cognição.
Viver a vida de maneira plena é missão.
O trem da história passa todos os dias por nós e ao invés de ficarmos olhando surpresas as pessoas que embarcam como mulheres e homens cenários como os que vemos nos programas de TV, bonitos por fora, sorriso falso estampado no rosto, olhos e coração postos no cachê a receber no fim de cada participação, sejamos protagonistas de nossa própria história, cientes do por que estamos neste ou naquele caminho, abrindo-nos a novas possibilidades, desbravadores de novas realidades, pesquisadores comprometidos com a CIÊNCIA DA VIDA!

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