AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

Quem sou eu

Minha foto
É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

QUEBRANDO NOSSAS RESISTÊNCIAS

Todos nós temos resistências, tão nossas, desde nossa infância, íntimas, em relação à vida, à busca de novos caminhos, novas verdades. As mudanças sempre nos deixam intrigados, ainda que digamos constantemente que nos dispomos a tudo na vida, que aceitamos situações novas, que estamos preparados para imprevistos.
O verbo fruir, na Língua Portuguesa diz respeito a “desfrutar”, “estar na posse de”.
Para o professor da Unicamp, Regis de Morais (2001) Arte-Educação do sentimento, a arte é sensualidade dialogando com o sentimento, uma conversa entre o fruir vida e produzir vida.
O autor traz uma reflexão sobre a Transfiguração do Precário, referindo-se à impressão que sempre teve com a “comoção que Michelangelo dizia sentir quando nos primeiros momentos de uma escultura no mármore, aos primeiros golpes do artista com suas ferramentas, via o bloco de pedra arrepiar-se e encrispar-se sob a ação do sopro criador...” e, prossegue ele,”atirando-se sobre a coisa resistente, sobre um pedaço de rocha, a onda criadora, como que doma e submete a coisa bruta”.“
Que força é essa que transfigura as coisas muitas vezes precárias, arrancando do mutismo da natureza as vozes do sublime?
O escultor sente a pedra resistir, ainda assim, munido de instrumentos competentes, de toda a sua criatividade começa a moldá-la. A firmeza com que faz isso vai tornando a matéria cada vez mais maleável e ele consegue seu objetivo.
Trazendo essa realidade para o nosso cotidiano, de trabalho, família, instituições das quais fazemos parte, de algum modo, podemos refletir em como vencer estas resistências, que muitas vezes nos fazem retrair, ter medo de prosseguir, nos paralisa no caminho que desejamos traçar, mas não conseguimos, no futuro que queremos construir, mas somos barrados e não prosperamos.
Para sermos protagonistas de nossa própria história, estarmos na posse de nossa própria mudança de vida e crescimento, precisamos, muitas de alguém que nos oriente em determinados momentos, um ombro amigo que nos ampare e até mesmo um braço forte, uma talhadeira, uma vontade forte como a do artista que submete a pedra para transformá-la em arte, alguém que nos empurre para frente, palavras duras, muitas vezes, de correção, de retomada de nossos trilhos de crescimento pessoal.
Se buscamos conhecer nosso interior, fica mais fácil perceber nossos limites, nossas resistências e nos tornarmos mais maleáveis.
O importante é lutarmos, ir em frente, ainda que nos pareça difícil, deixar-nos moldar pela vida, pelas oportunidades que surgem, pelas dificuldades até mesmo que no primeiro instante nos parecem fazer ruir.
Só assim, da pedra bruta que somos nós nascerá, com certeza uma pessoa melhor, mais humana, capaz de vencer desafios, e nos transformaremos numa verdadeira obra de arte que outros poderão contemplar e desejar também ser moldados, para a vida.
Charpèry

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ongs