AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

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É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ISABELLI E UM AMIGO

O presente conto é um presente pra Isabelli.

Era uma vez uma menininha...e um sapo! Ora , vejam!!
A menininha tão bonitinha, acabara de fazer um ano. Desde os seis meses já se sustentava em pé, encostada para fotos, aos dez meses já ensaiava os primeiros passos, sem nem querer saber de engatinhar. Cabelos loiros encaracolados, olhos indecisos, verdes? Cor mel? Sabe-se lá, espivitada que só ela, arteira, curiosa. Pois não é que pra entreter a criança a mãe descobriu perto da caixa de saída de água um sapo e a menina logo se apaixonou por ele. É Aurélio pra cá, Aurélio pra lá... pronto até nome ele tinha.
Na casa havia um jardim, poucas flores, ainda a construir, mas que fazia a diferença naquele lugar, perto de rio de corredeiras, imaginem em pleno litoral. Casa acolhedora, quase chácara, a grama o pai mantinha, com a ajuda da mãe sempre rente pra Isabelli correr.
Naqueles dias de chuvinha fininha, quando a mãe tentava segurá-la dentro de casa, Isabelli via o sapo pular lá no jardim e vibrava ao mesmo tempo em que tentava com choro e bravuras convencer a mãe de que o amigão estava lá fora e que ela tinha que estar lá também.
-Não vai não! Para de chorar Isabelli Caroline - e as lágrimas desciam mais que a chuva lá fora, de dar dó. Vai que este sapo vira príncipe! Beijo ela não lhe dava, pois a mãe a mantinha um pouco de distância, mas ela lhe jogava beijos de longe, e tchau e beijos e quer ver de novo, até que lá pelas onze da noite a mãe conseguia entrar com ela em casa pra agüentar firme mais uma hora de vaivém e finalmente, ufa!!! fazê-la adormecer.
Até que um dia a tia observando a afetividade da menina em relação ao bichinho pensa: Temos que substituir este amor dela pelo bicho, não se sabe se ele pode ser nocivo... E procura daqui, procura dali, entra na loja de brinquedos:
-Tem sapo? Surgem inúmeros modelos, de tecido, de borracha para acompanhar no banho, uns com bolotas... mas o Aurélio não tem bolotas e se a isabelli achar que não se parece com ele? E se ela achar que tem que colocar o Aurélio de verdade na banheira junto com os filhotes de borracha? Não sei, levo, não levo...
-Olha este aqui, diz a vendedora. A tia responde: não, é verde descorado e o Aurélio nem verde é. Não serve.
-Olha aquele ali, diz outra como se fora um achado. -Segurando a manta? Bonito, embora também descorado, mas e se a Isa achar que o Aurélio de verdade vai precisar de manta pra dormir? Ahn , Ahn, vou me decidir.
A cabeça da tia já dava voltas, até que resolveu dar um tempo.
Certo dia viu numa loja um sapo abraçado a uma flor, uma linda rosa vermelha. O sapo era verde, mas parecia com a Aurélio, não sabia porque ele tinha um ar de alegria, parecia oferecer a flor, parecia amor, afetividade, tão rara em nossos dias e lembrou-se do afeto da pequenina Isabelli pelo sapo do jardim, o tal do Aurélio. Ela está prestes a fazer dois anos, cada vez mais exigente. É um bom presente, pensou e de mais a mais flor, jardim, a alegria do sapo oferecendo a rosa e vermelha-amor!!!
-Vou levar, disse à vendedora, comprou, pagou, embrulhou e lá se foi juntar tudo a uma roupa completa rosa e branca da cabeça aos pés pra deixar a sobrinha que já é linda , mais garbosa. A festa será práticamente no jardim, não tem rosa vermelha lá ainda, quem sabe... mas com certeza o jardim, o sapo, a infância de Isabelli, tão querida e amada em nossa família não fará nascer uma rosa vermelha, de sentimentos de amor, no jardim, principalmente dos nossos corações, nos ensinando que a afetividade é dos mais importantes tesouros e o melhor presente em nossas vidas!!.
Parabéns! Da tia Lena que te ama muiiiito.Bjs.

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