Pesquisas feitas na Universidade de Brigham Young, dos Estados Unidos apontam que o cultivo de amizades é essencial, para manter a saúde. Aliás, reforçam que nossas relações de amizade, com vizinhos, família, colegas de trabalho, aumentam nossa chance de sobrevivência em 50%.
Não ter amigos, dizem os estudos, é mais prejudicial à saúde inclusive que fumar, beber, não fazer exercícios.
É urgente, portanto repensarmos os efeitos da globalização nas relações interpessoais, tendo em vista que itens imprescindíveis à sobrevivência humana são vistos como bens de consumo, como a saúde, e o próprio ser humano como objeto.
A sociedade humana universal fica comprometida, a solidariedade social é vista como raridade e deste modo, estreitar laços humanos neste tempo em que vivemos é enfatizado como algo perigoso.
Cultivar relações vitalizantes, no entanto, é questão de sobrevivência e está na hora de cada um de nós pararmos, refletirmos o quanto temos contribuído para que esta situação mude. Investir com responsabilidade nos relacionamentos que nos impulsionam para o bem, que nos movem à vida, felicidade, cultivar um relacionamento saudável com a vizinhança, criar um ambiente próspero de camaradagem, de acolhimento em nossos locais de trabalho, tudo isso são atitudes possíveis, que contribuirão para nosso próprio bem estar e o dos outros.
Pesquisas anteriores a esta, já apontaram com clareza, dentro da área de medicina, que ódio, inimizades, conflitos desnecessários causam até câncer. Está na hora de tomarmos uma atitude e elaborarmos um novo projeto de vida, voltado a sentimentos mais nobres. Vale a pena também optarmos, na mídia por programações menos conflitantes, mais culturais. Prestigiarmos canais de TV que fazem da música, dança, momentos deliciosos de bem estar para nosso final de dia e noite, quando, após enfrentarmos um dia estressante e cansativo no trabalho, merecemos na certa um relax.
Que tal, cultivarmos, a começar por nossas famílias, com certeza, o núcleo mais próximo de nossas relações, momentos de alegria e partilha como fazermos uma refeição à mesa, sairmos para um passeio simples em fins de semana, em família.
Muitos de nós ainda somos iludidos, acreditando em amizades pela internet, como verdadeiras, quando o máximo que dizemos um ao outro é oiiii, todo bem? kkkkk, tanta exterioridade, ou acharmos que temos inúmeros amigos, quando, na verdade, o que temos são colegas, pessoas com quem não partilhamos vida, mas conversas vazias, muitas vezes a respeito da vida alheia
Amigo mesmo é aquele que faz falta, que te corrige que sorri e chora com você, pessoas que , quando estão longe nos fazem doer o coração de saudade, e os lugares por onde elas passaram, de tanta saudade que sentimos, transformam-se para nós em lugares mágicos, sagrados. E não importa a distância que estão de nós agora, as amamos mais ainda do que antes. Eles nos conhecem em nossas virtudes e nos também os conhecemos, e apesar de nossos defeitos, nos amamos, respeitamos e nos perdoamos.
É hora de tomar uma atitude, se nos sentimos sozinhos, busquemos resgatar nossas amizades mais preciosas, fazer novos amigos, restabelecer o amor que temos pelos de nossa família. Um brinde à Amizade! Um brinde à vida! Saúde!!!
Charpèry
AMAR, mais que amar!
É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.
Quem sou eu
- Charpèry
- É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.
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