AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

Quem sou eu

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É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Quem não gosta de samba... E quem não gosta de rock?...

Entre outras comemorações, o mês de julho é dedicado ao rock.
Podemos dizer que o estilo é um cinqüentão bem vivido. Enfrentou como todos, discriminação, pois suas raízes remontam ao tempo dos escravos.
Elvis Presley, o eterno Rei do Rock, trouxe em seu jeito de dançar a ousadia dos gingados que, se na época o fizeram discriminados junto com o rock, servindo de contestação política, também o consagraram através de uma juventude carente de um sinal de liberdade, de algo que a inspirasse a uma nova retomada de valores.
A partir de 1980 é que o rock brasileiro, intitulado rock nacional fortaleceu-se entre nós e quem de nós não saberia citar inúmeras bandas que incendiaram literalmente nosso tempo; entre outros, Titãs, Barão Vermelho, Lulu Santos, Rita Lee, Paulo Ricardo, etc. etc. etc...
É certo que o rock, que surgiu de uma somatória de ritmos e influências, de uma bagagem de blues mais acelerado, foi com o tempo integrando-se a outros como o country music e veio arrastando tendências ainda mais acentuadas de vestuários, cabelo, veículos automotores, tatuagem, e uma série de características visuais e porque não dizer, emocionais, políticas, espirituais.
Muitos passaram a curtir muito sexo, droga e rock in roll. Mas, o rock, como estilo musical não precisa necessariamente vir aliado à libertinagem, nem à desvalorização da vida, dos bons costumes, da religião. Cabe a cada um de nós distinguirmos uma coisa da outra e admitir para nosso gosto, ideologia, refinamento, o que mais é adequado. Aliás, tenho pra mim que a sabedoria está na maneira como, assimilamos cada transformação que vai ocorrendo, cada paradigma que surge sempre aberto ao novo, a novos valores, conceitos, descobertas, invenções, e mantendo sempre o eixo no qual situamos nossa escolha de valores, dentro da ética, ou seja, da preservação e valorização da vida.
Se conseguimos, ao longo da vida cultivar o autoconhecimento, descobrir nossa vocação neste contexto histórico em que atuamos, com certeza não será difícil pra nós a compreensão e assimilação de novas vertentes, musicais, ou de qualquer outro âmbito.
Nossos adolescentes curtem hoje o que eles chamam de nova sensação do rock in roll, um som mais ameno, mais sensível, menos politizado e mais emocional. Alguns simplesmente os chamam de Emos. Eles dizem ser um estilo mais romântico, divertido, trocam o preto pelo vestuário colorido, os cabelos estão bem mais alinhados. Curtem Milk shake.
Somados a isso, respiramos aliviados ao perceber que, em meio a tudo, nossos jovens também aderiram à sessão flashback, e entre outros curtem Bee Gees, Biquíni Cavadão, até som sertanejo de Chitãozinho e Chororó (40 anos de música), e isso mostra que nada dura para sempre, tudo é feito em ciclos, que se fecham e abrem-se; ao mesmo tempo, e tudo retorna aos tempos atuais, com roupagens novas, agregando novos conteúdos. Viva a música! Viva o rock!
Charpèry.

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