AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

Quem sou eu

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É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

PAI E FILHOS.

Nossos filhos, sobrinhos e netos crescem, traçam seus próprios caminhos e, muitas vezes não seguem o que projetamos pra eles. Criar filhos, dizem pais e mães convictos, não se nasce sabendo, aprende-se com erros e acertos. Quando eles eram pequenos, lhes colocávamos a mamadeira na boca, com o açúcar que nos convinha, visto que eles não nos falavam quantos torrões de açúcar lhes agradavam. Muitas vezes faziam cara feia ante uma comida mais substancial, mas acabavam empapados de vitaminas que lhes forçávamos a comer. Mães, pais, tios, avós, irmãos mais velhos, babás, quantos de nós achávamos estar fazendo o melhor para eles. A nossa verdade quanto à direção que deveriam tomar devia ser ouvida, aceita e cumprida como a última palavra. Mas, de criança fizeram-se adolescentes, do Ensino Fundamental para o Médio, faculdade, namoro, morar sozinhos, escolher suas próprias roupas; como eles dizem viver a própria vida sem interferências. Assim como nós, em nossa própria etapa de juventude, eles querem ser felizes, viver a vida de coração aberto, não temem nada, mas nós continuamos enquanto estão debaixo de nosso teto a controlá-los no bom sentido, monitorá-los, orientá-los, interferir em suas opiniões e escolhas. A verdade é que vamos aprendendo com a vida a lidar com a modernidade de nossos queridos, as influências eletrônicas, os avanços e nossos pensamentos a respeito da vida podem lhes parecer retrô demais, como eram os de nossos pais, tios, avós para nós, na nossa época. Também nós fomos aventureiros. Eu, por ex: não pestanejava em navegar num barquinho na baía da Guanabara se fosse possível, viajava toda semana a trabalho pra vários lugares diferentes, nada temia, aventurei-me em táxi aéreo pra Rondônia, atravessei ponte pênsil sob cataratas dez dias antes de um acidente fatal ceifar a vida de muitas pessoas; afinal isso pra mim era viver a vida e eu não temia nada. Agia muitas vezes por intuição e estava muitas vezes desprotegida. Mas sempre tive comigo os valores aprendidos por meus pais e a fé que me ensinaram, o respeito ao próximo. Sobrevivi. Mas uma coisa é certa, a formação que damos a nossos filhos é tudo o que vai nortear suas decisões no momento em que não estivermos com eles, num momento de necessidade, a formação de valores, de fé, de sobrevivência, de consciência a respeito de si mesmos, dos outros, da vida. Nem sempre poderemos estar com eles em situações de perigos e, sempre os esperaremos acordados, enquanto estiverem no mesmo teto que nós, e, é preciso que nos conscientizemos que nem mesmo “ as coleirinhas eletrônicas” serão suficientes para salvá-los; celulares tocarão, ou estarão desligados, a maior segurança que poderemos ter é e de lhes ter indicado o caminho certo, lhes ter alertado para decisões conscientes a respeito de escolhas e a esperança de que eles aprenderão com a vida assim como nós, estarão vulneráveis como nós, e voltarão mais cedo ou mais tarde a colocar-se nos trilhos que os levarão à felicidade. Amor, diálogo, exemplo e oração ainda são as maiores armas que temos para proteger os nossos filhos.O resto é com Deus. Charpéry

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