AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

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É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

TERRA AZUL

Há cinqüenta anos o mundo contemplava através da mídia um dos maiores feitos do homem, embora até hoje alguns ainda duvidem que o homem tenha mesmo ido ao espaço e muito menos que tenha pisado na lua. Alguns afirmam que Yuri Gagarin, olhando de lá, fez duas declarações: - a terra é azul e não vejo nenhum deus aqui em cima. Outros, que isso foi usado pelos comunistas para instigar que Deus não existe. De longe o mar parece azul, de perto, verde, por dentro, transparente. Danúbio azul, linda valsa alemã, rio da Europa. Nem tudo o que parece é assim. Diríamos que a terra parece mais agora vermelha pelos conflitos constantes que enfrenta pouco verde, pelas perdas das matas. Ainda assim, sonhamos com um mundo mais verde esperança para nosso futuro, e quem sabe, queiramos ver mais azul sonho para nossos jovens, nossas crianças, ao invés do luto, da dor, da morte prematura. Quem sabe, ao invés de curiosamente explorarmos a terra, e voarmos para longe dela, tenhamos que abaixar-nos, inclinando-nos, reverenciando-a e com mãos carinhosas a afaguemos. Quantos de nós precisamos ainda experimentar a terra roxa na palma das mãos, fértil, sentir-lhe a vida pulsando, os terrões plenos de vida escorregando pelos vãos dos dedos. Quem sabe precisemos atravessar uma plantação de trigo, sentindo em nossos rostos o balanço dourado, ao mesmo tempo em que ouvimos o canto do vento e sentir o apelo da ceifa a se realizar. Quem sabe, atravessar um campo de flores, sentir-lhes a diversidade de perfumes, num espetáculo mágico para os olhos, que nos fará nos ajoelharmos e agradecer pelo dom de enxergar. Quem sabe mergulhar mais cotidianamente nos rios de águas doces, sob as cachoeiras ternas que nos massageiam o corpo cansado da árdua batalha. É certo que temos que ver ainda muito pôr-do-sol, contar ainda muitas estrelas, em noites sertanejas escandalosamente iluminadas. É tempo de fazer renascer muito sorriso em rosto de criança, alimentar muita alma descrente. Há muita vida a salvar, há muita fé a plantar, há muito por fazer pela terra, pelo nosso lugar. O tempo é agora, é hoje! Charpèry

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