AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

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É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

UMA NOVA REVOLUÇÃO!!

Acabamos de enfatizar uma das revoluções que mais sentido tem pra nosso Estado de São Paulo, e para nossa região, Vale do Paraíba, palco que foi de seus confrontos mais acirrados- Revolução Constitucionalista de 32. Nossa terra manchada de sangue jovem, de sonhos desfeitos, de traição, mas tudo isso cabe dentro do contexto de uma revolução, pois revolucionar é buscar transformação, e isso sempre se faz com homens, pessoas humanas que somos e, portanto, passíveis de fraquezas, de falhas, de acertos.
Conta a história que o fracasso acabou tornando-se vitória, pois a tão almejada Constituição foi finalmente promulgada em 1.934, embora em 32 os paulistas tenham sido derrotados. Como em outras revoluções, não só perdas humanas, mas também morais, nosso povo testemunhou, e os chamados acordos que até hoje nos incomodam, mas há um grande saldo positivo numa busca de transformação.
Será que estamos esquecidos dessa palavra? Será que temos tido, em nossos dias, coragem de denunciar, de nos posicionar a favor ou contra situações semelhantes, de opressão, ou a favor do bem que muitos fazem e nós nem sequer apoiamos?
Nosso país está carente deste patriotismo comprometido com a verdade, não somente em dias de Copa do Mundo, pois corremos o risco de ouvir após uma derrota que é somente um jogo e devemos voltar à nossa vida normal. Mas a vida que está aí não é um jogo, causas concretas precisam de nossa torcida prática. Pessoas carentes de amor, em leitos de hospitais, orfanatos precisam de nós, projetos de sustentabilidade precisam somar forças conosco, o meio ambiente lança como que gritos de socorro em nossa direção, pois afinal a Terra é o nosso lugar e nós parecemos estar anestesiados, sem sentimento, sem forças para revolucionar com atos construtivos a nossa cidade, o nosso Estado, País, Mundo, Planeta, as nossas famílias, a Comunidade em que vivemos.
Pode ser que nosso perfil seja também como o daqueles soldados Constitucionalistas- frágil; pode ser que sejamos funcionários públicos já desgastados sem prestígio, pelo mísero salário que nosso tão sonhado Plano de Carreira se gaba de nos ter assegurado, que sejamos muito jovens para agir, ou nos julguemos já em fim de jornada, que nos sintamos despreparados como eles, mas a revolução aconteceu, deixou marcas e se restaram marcas não muito agradáveis, houve com certeza um marco muito forte, talvez mais forte até que aquele monumento onde soldados descansam de seu honrado combate e até um poeta, que ousou lutar, foi exilado e manifestou-se através da conhecida poesia “Oração ante a última Trincheira”, Guilherme de Almeida, sepultado no Obelisco e Mausoléu do Soldado Constitucionalista.
Nossa sociedade está carente de marcas de amor, de transformação, de comprometimento, pois é isso que dá sentido à vida humana. Quando paramos de lutar morremos, se já não somos mais capazes de “esperançar”, entramos em depressão e passamos a gastar toda nossa economia em farmácias e ou consultórios e hospitais.
Façamos a revolução, mas não à base do ódio, que erroneamente cavamos uns contra os outros, sem levar em conta que todos nós precisamos de amor e todos nós somos ao mesmo tempo capazes de amar.Façamos a revolução da fé, e aí sim já não precisaremos mais de monumentos para nos lembrar de que merecemos respeito, de que nossos direitos devem ser respeitados, e teremos como bandeira a cada um de nós numa civilização possível de se chamar “Civilização do Amor”!
Charpèry

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