AMAR, mais que amar!

É com certeza muito mais sublime amar.É uma escolha nossa. Somos nos que decidimos amar, triste se ao invés de darmos nossa parcela de felicidade para as pessoas ficarmos esperando que elas nos amem, nos entendam, nos procurem, sorriam pra nós. Se voce partilha desta verdade, se voce vê estrelas demais; então este blog é pra voce.

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É um pseudônimo, mas sou eu mesma, porque fala de mim como escritora, amante da arte em todas as sus manifestações, fala de personagens como O Vagabundo de Charles Chaplin que pra mim demonstram a realidade deste mundo, a busca da ternura , ao mesmo tempo a tirania da máquina. Fala de afetividade, sentimento tão esquecido ultimamente, mas tão motivadora pra vida. Sou eu, um pouco de meus amigos, muito de meus familiares. Somos nós.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

PERDAS NECESSÁRIAS

Olhando o passado, os acontecimentos, erros, falhas que cometemos, quantas vezes temos a nítida impressão de que podemos, de alguma forma, voltar e corrigir tantas coisas em nossa postura, nosso temperamento, fazer voltar pessoas , situações , oportunidades que já se foram, leite já derramado como diz a sabedoria popular. Por outras vezes nos olhamos no espelho e sentimos saudades de nós, dos tempos de juventude, da nossa elegância, beleza, da nossa força, do nosso vigor. Parece que não somos mais os mesmos. Trazendo um pouco da sabedoria japonesa pra nossa conversa, há um provérbio japonês que diz que pouco se aprende com a vitória, mas muito se aprende com a derrota. Os japoneses ao grafarem os símbolos que representam sua escrita, só o fazem uma vez, não voltam a grafar por cima de um símbolo que possa ter ficado falho, porque eles dizem que estes símbolos são como a vida; uma vez traçada, ganha ali sua identificação e não há a necessidade de retoques. É claro que aprendemos muito com nossos erros, podemos recomeçar, mas o passado já se foi, podemos fazer diferente, mas nunca ficar nos lastimando pelo que não fomos ou deixamos de fazer, pelo modo como nos comportamos, educamos nossos filhos, pelos nossos olhos fechados por ignorância a tantas oportunidades de realizações, pelas perdas. Uma vez que refletimos e constamos os erros, podemos sim nos arrepender, nos retratar, mas não viver no passado, acabrunhados, cheios de culpa, desprezando nossa vida presente. O reflexo de nossa maturidade há de ser sim uma atitude consciente de ir em frente, assumir novos valores, integrar novos paradigmas aprendidos muitas vezes na dor. Assumir o presente, nossa fisionomia, nossa família, aquilo que nos foi possível construir, o que Deus nos ajudou a construir, as retomadas que fizemos, os novos caminhos encontrados, novas pessoas que entraram em nossas vidas, este é o caminho a seguir, viver plenamente o hoje e construir o futuro e descobrir a melhor maneira de seguir em frente. Se já não temos conosco todas as pessoas que gostaríamos, se não somos mais os mesmos, não conseguimos realizar nossos sonhos mais preciosos, saibamos que as perdas são sim necessárias.Somos o que deu pra ser e podemos com certeza ainda realizar muitos projetos, ajudar nossos filhos a ser melhores, dar nossa contribuição para que o mundo seja melhor. Charpery

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